Lula
a caminho da produção cientifica – o pós-doc 1
Lula
a caminho da produção cientifica – o TCC, a monografia, a dissertação e a tese.
Por fim o trabalho de pós doc. A produção da própria literatura; sem obedecer
tantas normas e regras...
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A chegada ao pós-doc. O pós-doutorado
como mais um título, ou como um prêmio, ou ainda um reconhecimento. Somente mestres
e doutores; titulares e auxiliares, substitutos e adjuntos; visitantes ou
colaboradores; de uma escola, coordenação ou departamento, podem saber a
verdadeira utilidade de um pós-doutorado, que não cria uma tese tal como no
doutorado. O trabalho produzido não é exposto a uma banca para ser avaliado. E
no pós-doutorado a possibilidade de descobrir outros saberes e outros sabores. Conhecer
outras cidades e outros países, com tudo custeado pelas instituições de fomento
e de pesquisa.
Mas o conhecimento não está enclausurado
nas academias, o nome simbólico que promove uma dominação, utilizado por
faculdades e universidades, lembrando tempos remotos dos antigos filósofos e
pensadores. A academia que ainda diz hoje, produzir um conhecimento. O
conhecimento criado pelas autodenominadas academias, é colhido a partir de
informações do lado de fora dos muros acadêmicos. Os muros que cercam a
universidade, não comportam a cidade, mas formam uma unicidade, enclausurando
mestres e doutores, informações e conhecimentos. Tal como os antigos conventos,
com seus copistas. Hoje existem as reprografias. E algumas faculdades ou
escolas, com gráficas e editoras, para produzir seus próprios livros e revistas.
Um poder de dominação com o
conhecimento adquirido, a violência simbólica sobre os que não possuem um diploma
ou um título. A velha e antiga máxima de quem tem informação, detém um poder. O
poder de dizer o que é certo ou errado, quem sabe e quem não sabe. Quem pode e
quem não pode executar determinada atividade. Os que não sabem um conhecimento
ou um conteúdo, sentem a necessidade de acreditar nos que estudaram. A evidencia
de uma dominação reconhecida, admitida e permitida.
E as informações são coletadas
do lado de fora, são oriundas da criação do povo, com doenças ou comportamentos.
O que emana das ruas, passa por um processo cartesiano, de análise e observação.
Coletado, formatado e tabulado, como um único acontecimento, sem influência do
que acontece do lado de fora, dos limites marcados na pesquisa, em sua
periferia. Recortes históricos, geográficos e temporais. Recortes genéticos,
sociais ou culturais. A busca de um norte, sem uma visão holística. Ideias
formadas e pesquisadas em laboratório, dentro de tubos de ensaio, balões e
béqueres, com pipetas e provetas. E depois de decantados são analisados, em uma
lâmina no microscópio. Não importa se é um conhecimento social, da botânica ou
da geologia, seus dados tratados ou coletados passam por uma análise
semelhante, o pensamento cientifico que coleta e descobres repetições para
elaborar uma teorização. Baseados na repetição do dia e da noite, quando não
existem dias ou noites iguais. E da mesma forma com as estações climáticas. Com
coletas do passado, procuram prever o futuro. Sem contar que o processo é
influenciado ao longo do tempo, por mudanças, influencias e alterações,
externas e internas, ainda que em doses homeopáticas, com diluições
infinitesimais.
O conhecimento é adquirido por
viagens e conquistas. Viagens entre cidades, entre estados ou entre países; ou
viagens em livros. O homem conquistou um conhecimento viajando e conquistando
continentes. Com a estratégia do comércio, obtendo primeiro as especiarias, marcando
seus saberes e sabores, misturando conhecimentos sabores e comidas, com gostos
e apreciações. Uma miscigenação de raças, sabores e saberes. Depois de
reviradas as matas pesquisou os minerais, de valores comerciais e simbólicos.
Atravessou e devastou as matas em busca de preciosidades. Com a travessia de
matas adquiriu um conhecimento de biologia e botânica, de animais e de vegetais.
Os que não viajam ou pesquisam consomem os conhecimentos enlatados, com
conservantes, acidulantes e outros ingredientes que preservam o conteúdo mas iludem
as atividades organolépticas. Como o tal do glutamato e os realçadores de aroma
e sabor. E vem a necessidade de outras fontes, outros pontos de vistas.
O homem é um ser nômade, já
conquistou os continentes, e prepara a sua saída do planeta. Irá partir em
direção ao infinito, procurando a casa de Deus ou pouso em outro planeta. Naves
de pesquisa já foram na frente. Depois seguem os astronautas. Com a certeza da
rota, os passageiros. A disputa entre EUA e URSS, criou os artefatos espaciais,
criou guerras; criou políticas e ideologias. Com uma guerra fria, criou o dia e
a noite, o ontem e o hoje, na disputa com o amanhã.
Os critérios de embarque para
o espaço já estão sendo preparados, com o uso dos transportes no espaço
terrestre, com embarques, de preferenciais, de prioritários e de privativos e mais
as placas nas ruas e estradas. Uma simbologia internacional, também vistas em
terminais ferroviários e marítimos, rodoviários e aéreos. Lugares de trânsitos
diversos, de nacionalidades e internacionalidades. O uso e a exploração de
minerais mais o uso e exploração dos combustíveis é de extrema importância para
o mundo, criando e usando, desde o automóvel a naves espaciais. E outros
transportes diversos.
Texto publicado em:
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cientifica – o pós-doc 2
RN, 25/03/16
por
Roberto Cardoso
(Maracajá)
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Textos anteriores:
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594 - Lula a caminho da produção cientifica – o TCC
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595 - Lula a caminho da produção cientifica – a Monografia
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596- Lula a caminho da produção cientifica – a Dissertação
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597- Lula a caminho da produção cientifica – a Tese
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605 - Lula a caminho da produção cientifica – pós-doc 1
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