2001 — A odisseia no espaço
Realidades tornam-se ficção.
A arte copia a vida e a vida copia a arte. A ficção é um produto da mente, a
construção do conhecimento baseado nas informações obtidas do meio externo. A
ficção se produz na mente e se torna uma realidade quando construída e
edificada. A cada década, a cada século, e a cada milênio o mundo, o planeta
toma novos rumos. A cada ano, a cada mês e a cada dia tomamos novas decisões e novos
rumos. O giro contínuo do motoperpétuo, sem ON e sem OFF. Ligar e desligar os
movimentos, as mudanças, as rotações e translações não estão ao nosso alcance.
Tal como no ano de 2012, no
final do século passado (sec. XX), também aconteceram previsões e presságios,
sobre o final dos tempos, o fim do mundo. Era a chegada do ano 2000, a virada
do ano de 1999 para o ano 2000, a virada do sec. XX para o sec. XXI. Nada visível e perceptível aconteceu, pelo
menos na dimensão da nossa visão e percepção.
Também havia a expectativa
de 2001, ser um ano de um novo mundo totalmente diferente, exacerbado de
tecnologias, exageradamente tecnológico, com viagens espaciais e virtualidades.
Diversas tecnologias já estão ao nosso alcance, ao alcance das mãos, dentro do
bolso e dentro da bolsa. O contato com o mundo e a interatividade com o mundo, ou
seja, em qualquer ponto do planeta, ter um aparelho conectado à rede www (word
wide web), é estar conectado com o mundo.
Os relógios de Dick Tracy,
tira em quadrinhos dos idos anos de 1930. Os sapatos do Agente 86, o simpatizante
da Agente 99, que juntos combatiam a Kaos. As naves espaciais que pareciam ou
lembravam os carros de hoje, individuais e familiares dos Jetsons, com sua
família e seus amigos. Hoje temos tecnologias quase como nos desenhos animados,
nos filmes e nas revistas em quadrinhos. Algumas não tanto evoluídas, mas
outras até mais evoluídas em tecnologia de design.
O ano de 2001 foi intitulado
no contexto geral do mundo como o ano da conquista espacial, da odisseia no espaço.
Foi título de filme cinematográfico, tornando-se confundível com outros filmes
como, Guerra nas Estrelas (Star Wars) e Guerra do Fogo. Gerando um misto, um
mito e um místico de Nietzsche (1844–1900) e Zaratustra, que morando dentro de
uma caverna com seus animais, fazia seus questionamentos. Um texto para todos e
para ninguém. O maestro alemão Strauss (1864–1949) e sua sinfonia Also Sprach Zaratustra
— Eumir Deodato com sua música Assim falou Zaratustra, na sonorização do filme,
sem fala e sem palavras.
2001 também foi o ano que a
nave espacial russa MIR, já sem cosmonautas, voltou do espaço depois de 15 anos
em órbita terrestre, desativada fez seu retorno a Terra. Mergulhou no Oceano
Pacífico deixando a costa espanhola da América do Sul apreensiva com seus
destroços que desceriam do céu. O observatório astronômico chileno e a força
aérea chilena acompanharam passo a passo, minuto a minuto a queda dos destroços
da desativada estação espacial. até que eles mergulhassem no Pacífico. Com
algumas partes intactas, a queda encantou os observadores.
A nave MIR na Santiago (Chile).
Guimarães, a chapada mística mato-grossense. A previsão do fim do mundo pelo Calendário
Maia. “O Mundo acabou” (Jornal de HOJE, Natal/RN, 24/12/12 - LINK ). O falecimento de
Chico Xavier (1910–2002), tido por alguns como um novo Allan Kardec (1804–1869),
representando o Espiritismo. Diversas fatos, situações e acontecimentos já
aconteceram justificando a chegada e o início do novo milênio.
Natal/RN
27/12/2012
Roberto Cardoso
(Maracajá)
Marine Survey |
Técnico em Meteorologia
Cientista Social |
Escritor | Jornalista Científico
Produtor Cultural |
Agente Cultural | Ativista Cultural
Reiki Master &
Karuna Reiki Master
Sócio Efetivo do
IHGRN
Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Norte