quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

2001 — A odisseia no espaço


2001 A odisseia no espaço

Realidades tornam-se ficção. A arte copia a vida e a vida copia a arte. A ficção é um produto da mente, a construção do conhecimento baseado nas informações obtidas do meio externo. A ficção se produz na mente e se torna uma realidade quando construída e edificada. A cada década, a cada século, e a cada milênio o mundo, o planeta toma novos rumos. A cada ano, a cada mês e a cada dia tomamos novas decisões e novos rumos. O giro contínuo do motoperpétuo, sem ON e sem OFF. Ligar e desligar os movimentos, as mudanças, as rotações e translações não estão ao nosso alcance.
Tal como no ano de 2012, no final do século passado (sec. XX), também aconteceram previsões e presságios, sobre o final dos tempos, o fim do mundo. Era a chegada do ano 2000, a virada do ano de 1999 para o ano 2000, a virada do sec. XX para o sec. XXI.  Nada visível e perceptível aconteceu, pelo menos na dimensão da nossa visão e percepção.

Também havia a expectativa de 2001, ser um ano de um novo mundo totalmente diferente, exacerbado de tecnologias, exageradamente tecnológico, com viagens espaciais e virtualidades. Diversas tecnologias já estão ao nosso alcance, ao alcance das mãos, dentro do bolso e dentro da bolsa. O contato com o mundo e a interatividade com o mundo, ou seja, em qualquer ponto do planeta, ter um aparelho conectado à rede www (word wide web), é estar conectado com o mundo.
Os relógios de Dick Tracy, tira em quadrinhos dos idos anos de 1930. Os sapatos do Agente 86, o simpatizante da Agente 99, que juntos combatiam a Kaos. As naves espaciais que pareciam ou lembravam os carros de hoje, individuais e familiares dos Jetsons, com sua família e seus amigos. Hoje temos tecnologias quase como nos desenhos animados, nos filmes e nas revistas em quadrinhos. Algumas não tanto evoluídas, mas outras até mais evoluídas em tecnologia de design.

O ano de 2001 foi intitulado no contexto geral do mundo como o ano da conquista espacial, da odisseia no espaço. Foi título de filme cinematográfico, tornando-se confundível com outros filmes como, Guerra nas Estrelas (Star Wars) e Guerra do Fogo. Gerando um misto, um mito e um místico de Nietzsche (1844–1900) e Zaratustra, que morando dentro de uma caverna com seus animais, fazia seus questionamentos. Um texto para todos e para ninguém. O maestro alemão Strauss (1864–1949) e sua sinfonia Also Sprach Zaratustra — Eumir Deodato com sua música Assim falou Zaratustra, na sonorização do filme, sem fala e sem palavras.

2001 também foi o ano que a nave espacial russa MIR, já sem cosmonautas, voltou do espaço depois de 15 anos em órbita terrestre, desativada fez seu retorno a Terra. Mergulhou no Oceano Pacífico deixando a costa espanhola da América do Sul apreensiva com seus destroços que desceriam do céu. O observatório astronômico chileno e a força aérea chilena acompanharam passo a passo, minuto a minuto a queda dos destroços da desativada estação espacial. até que eles mergulhassem no Pacífico. Com algumas partes intactas, a queda encantou os observadores.

A nave MIR na Santiago (Chile). Guimarães, a chapada mística mato-grossense. A previsão do fim do mundo pelo Calendário Maia. “O Mundo acabou” (Jornal de HOJE, Natal/RN, 24/12/12 - LINK ). O falecimento de Chico Xavier (1910–2002), tido por alguns como um novo Allan Kardec (1804–1869), representando o Espiritismo. Diversas fatos, situações e acontecimentos já aconteceram justificando a chegada e o início do novo milênio.

Natal/RN
27/12/2012

Roberto Cardoso
(Maracajá)
Marine Survey | Técnico em Meteorologia
Cientista Social | Escritor | Jornalista Científico
Produtor Cultural | Agente Cultural | Ativista Cultural
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Sócio Efetivo do IHGRN
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte